quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Crise Existencial

Comecei esta postagem por causa do fanatismo que envolve a escolha de um time de futebol. Pois não entendo como pessoas brigam defendendo este ou aquele time e, pior, os fanáticos incentivam seus filhos, ainda bebês (fazem uma lavagem cerebral na criança), para idolatrarem o time de futebol que eles consideram a "paixão", daí meu pensamento voou... Estou chegando à conclusão de que quanto maior for o cérebro, maior é a capacidade de fazer escolhas, de decidir e que isso não tem compromisso com a sabedoria. Nós, os cabeções, tomamos adoçante, ao passo que as formigas, passam longe dele. Nós criamos umas gaiolas para aprisionar bichos e outras para aprisionar a nós próprios (isto vai de prisões a casas, apartamentos, escritórios). Nós tiramos o petróleo, que se escondeu debaixo da terra e "acidentalmente" o jogamos no mar. Ah! prá mim tá demais... é tanta inteligência que me embrulha o estômago. Vai escolher errado assim lá na... Ainda criamos o estigma de que o valor das pessoas está no saldo de dinheiro que elas têm. Nós, os cabeções, vivemos solitariamente (um núcleo, impenetrável, rotulado de família), cada uma com um fogão, uma geladeira, uma tv, uma cama grande, etc... porque isto foi convencionado que é necessário (como viver sem estas coisas?), desde pequenos, preparamos nosso organismo para as comidas cozidas, nos despreparamos de tomar chuva, vento, frio... estamos, aos poucos, perdendo a natureza a tal ponto que a ciência está cuidando da imortalidade do indivíduo. Os bichos, a natureza podem morrer, que se f, mas os humanos não, têm que manter suas vidas inúteis integradas num avanço tecnológico. E é uma engrenagem muito gananciosa e sem compromisso com a qualidade de vida num sentido geral da natureza (agora, com o alerta dos cientistas, começaram a se preocupar, mas os que estão sentados nos tronos não vão querer dormir sem o ar condicionado). Todos os humanos adultos têm que trabalhar. As crianças vão para as creches (onde fica a troca de experiência diária com a mãe, que os bichos bebês têm até que eles mesmos se tornem independentes?), os pais só chegam à noite, exaustos e ligam a tv... Em que "M" nos tornamos, ein? Gostaria de ter nascido na época dos Dinos. Nem precisaria tanto, poderia ser numa época antes do preconceito, ou melhor, poderia ser aqui mesmo em 1400, viver como os índios é bem próximo do que eu considero ideal. Como pode? Eles têm cérebro grande também e não fazem as "M" que fazemos. Aí está a grande questão: Por quê?

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Gracinha!

Que coincidência boa.
Eu sempre comento sobre isso com as pessoas quando falam sobre evolução humana.
Pergunto: "O que você entende sobre evolução?"
Pra mim evolução é quando consigo agregar valor, crescer, aprender e até mesmo poder ensinar.
Mas nunca prejudicar, destruir, eliminar.
E essa tal "evolução humana" tem prejudicado o próprio ser humano, os animais e chegando ao planeta em que vivemos.
É lastimável!

Na última aula que tive o professor falou que agora não se fala mais de aquecimento global mas sim mudança climática. Isso é feito pra amenizar o teor do discurso e para parecer que não é algo tão grandioso e tão preocupante.
Os governantes dos EUA só usam mudanças climáticas, pois sempre houve e sempre haverá alterações.

Patético essa enganação e o pior é que conseguem enganar a maioria da população do planeta.
Mas o aquecimento global é real e precisamos fazer nossa parte.

Eu e minha família estamos economizando água.
Vou ao mercado com sacola própria, não uso mais as sacolas de plástico pois demoram mais de 100 anos para ser absorvido pelo solo.
Sempre que vejo uma luz acesa sem ser usada eu apago.
Mesmo quando estou na casa de amigos. Se ninguém está no ambiente eu desligo e ninguém percebe. Ou seja, não fazia mesmo diferença.
Tem muito mais coisas que podemos e devemos fazer pra tentar amenizar os impactos causados pelo capitalismo selvagem, que só visa lucro, lucro e mais lucro.

Gracinha, se souber de mais dicas me avise para poder salvar o planeta pros nossos herdeiros.

Beijos com muito carinho e admiração, Kelly